O local ideal para as suas férias


Encontre o local ideal para o começo de umas férias relaxadas e em contacto com a natureza em Idanha a Nova.


No coração da natureza

As Casas BemHaja estão situadas na aldeia de S. Miguel de Acha, situa-se na Beira Baixa, a 12km de Idanha a Nova. A aldeia está localizada numa zona central para quem quer conhecer a zona e descobrir os recantos da nossa história. Com vários pontos de interesse a visitar tanto na aldeia como em aldeias vizinhas.

Para os amantes dos trilhos e das praias fluviais esta será também uma ótima opção, visto estar perto de variadas opções, como por exemplo, Penha Garcia, Monsanto, etc.

Uma aldeia de tradições

Janeiras

Cantar as Janeiras, é uma tradição portuguesa que consiste na reunião de grupos que, cantando de porta em porta, desejam às pessoas um feliz ano novo. Podem ser utilizados instrumentos musicais, como a pandeireta, flauta, viola, acordeão e bombo no acompanhamento. As músicas são normalmente conhecidas e a letra varia de localidade para localidade, são cantadas no dia 6 Janeiro, no Dia de Reis.

Encomendação das Almas

A “ encomendação das almas”, é a tradição que se mantém até aos nossos dias.
Durante a Quaresma, já noite cerrada, à luz de velas ou lanternas de azeite, grupos de homens encapotados e mulheres com os seus xailes pretos tradicionais, reuniam-se no adro e em locais específicos da aldeia. Aí entoavam, em coro, com tom dolente e triste, e cheio de angústia, cânticos em memória das benditas almas do Purgatório.

Matança do Porco

Esta tradição é das mais antigas da nossa terra. Realiza-se entre Novembro e Fevereiro.
Dizem os mais antigos que a matança deve ser a 30 de Novembro, em que o provérbio diz:

Pelo Stº André mata o porco pelo pé
Se ele disser qué, qué, pergunta-lhe que tempo é
Se ele disser que tal, que tal

Deixai-o para o Natal

O “Madeiro”

Uns quinze ou vinte dias antes do Natal, os rapazes novos que vão nesse ano às sortes (vulgar inspecção militar), juntam-se e lá vão campo fora em tractores (antigamente iam com juntas de bois) a fim de arrancarem o “madeiro” (grossos e volumosos troncos velhos das sobreiras mais secas, cujo tronco velho e carcomido já abrigou, no seu seio, dezenas de gerações) que, como em anos anteriores há-de arder no meio da praça, junto à Igreja Matriz para aquecer o Menino. O entusiasmo domina, desde que se começa a cortar o “madeiro”, carregá-lo para cima dos tractores e pô-los em movimento. E aí vão eles a caminho da aldeia, cinco seis ou mais tractores, bem carregados, ao som de confusa algazarra e constantes vivas ao “madeiro”. Cortejo chega finalmente ao adro. Todo o largo depressa fica repleto de gente, que cheia de curiosidade, vem ver que tal é o “madeiro” deste ano, e que, muito em breve há-de arder. As janelas das casas em volta estão apinhadas de gente de todas as classes e idades, para ver descarregar e admirar o tamanho e volume do “madeiro”. Irrompem então manifestações de todos os lados, aos simpáticos e valentes rapazes, que para não deixarem extinguir o fogo de uma tradição muito remota, tão longe o foram buscar.

Missa do Galo

A Missa do Galo, também conhecida por Missa da Meia-Noite, celebra-se devido ao facto de a tradição dizer que Jesus nasceu à meia-noite. Para os católicos Romanos, este costume de assistir a esta Missa começou no ano 400.

É chamada Missa do Galo, segundo a lenda, a única vez que um galo cantou à meia-noite foi na noite em que Jesus nasceu.

Outra lenda muito antiga diz que, antes de baterem as doze badaladas da meia-noite do dia 24 de Dezembro, cada lavrador matava um galo em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus, por altura da Sua morte. Depois a ave era levada para a igreja, a fim de ser oferecida aos pobres que, assim, podiam ver melhorado o seu almoço de Natal.

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